Solitária, ela carrega dentro de si uma aflição cada dia mais profunda. Carrie seria apenas uma entre várias adolescentes angustiadas não fosse um detalhe. Ela possui poderes sobrenaturais devastadores. Consegue fazer as coisas se moverem, esse é seu jogo, seu poder e seu pecado. Desajustada socialmente sua aparência débil e frágil esconde uma terrível sede de vingança!
Ela não é como as outras, e aos poucos vai aprender que fugir de sua natureza não a tornará melhor, apenas lhe permitiria continuar invisível, contudo assumir sua diferença poderia ser transformador. Aceitar-se seria reverter o espelho e revelar a esquisitice dos iludidos copiadores dos padrões pré-determinados.
Carrie, finalmente usa todo o seu poder, move tudo a sua volta e destrói o baile dos simplórios, refletindo suas imagens de “estranhos” escondidos sobre a normalidade.
“Carrie, a estranha” foi o primeiro romance publicado de Stephen King e foi transportado para as telas, em 1976 pelas mãos de Brian de Palma, com Sissy Spacek e Jonh Travolta em seus papéis principais.
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